O vídeo Mapas e Globos (homenagem à Alan LaVern Bean), apesar de sua aparência simples com sua tonalidade azul e o movimento duplo de rotação e translação, esconde uma complexidade que instiga a mente do espectador. Em primeiro plano, ele se destaca por sua cor azul, uma escolha que pode evocar sentimentos de tranquilidade, mas também pode simbolizar a vastidão e o mistério. O movimento duplo de rotação e translação, apesar de sua aparente simplicidade, representa a dinâmica intrincada dos corpos celestes no espaço, levantando questões fundamentais sobre o funcionamento do universo e da nossa mente.
O fundo completamente negro é como uma tela vazia, mas cheia de possibilidades. Ele representa o desconhecido, o vazio cósmico que convida a mente humana a questionar sua existência e propósito. Assim este vídeo que provoca perguntas - por que estamos aqui, onde estamos indo, qual é o nosso papel neste vasto cosmos - são indagações que têm intrigado filósofos, cientistas e pensadores ao longo da história.
Além disso, outras questões, tais como fazer, onde mora, onde fica, quem é, qual o nome e outras semelhantes, não são apenas consultas práticas, mas também questões metafóricas que se estendem para além da superfície. Elas representam a busca incessante do ser humano pelo conhecimento, pelo significado e pela compreensão do mundo ao seu redor.
Ao provocar essas perguntas fundamentais da vida, o vídeo desafia as noções convencionais e convida o espectador a mergulhar em uma jornada de autorreflexão.